Hoje acordei com uma vontade poliânica, uma vontade de ver as coisas de uma forma boa, de valorizar o que é bom na minha vida e ficar o dia lembrando dos bons momentos que passei nessa vida e nos últimos anos, meses e dias.
Aí, agora escrevendo percebi que não tenho inspiração quando estou bem, assim como quando estou mal. Acho que minha sina e ficar nesse meio, nessa coisa meio cá meio lá, meio melancólica meio alegre, meio Joy Division meio Rancid. Não sei como tenho tantos amigos e tanta gente que gosta de mim. Sou bem chata com essa personalidade dicotômica.
Aí, agora escrevendo percebi que não tenho inspiração quando estou bem, assim como quando estou mal. Acho que minha sina e ficar nesse meio, nessa coisa meio cá meio lá, meio melancólica meio alegre, meio Joy Division meio Rancid. Não sei como tenho tantos amigos e tanta gente que gosta de mim. Sou bem chata com essa personalidade dicotômica.
Então vou lembrar de um dia legal:
Noite na selva (algum dia de setembro de 2010)
Passar uma noite na selva foi algo que já foi na minha cabeça queiria fazer quando fosse pra Amazônia. Meus amigos me acompanharam na idéia, uns gostando mais e outros menos. Demos muita sorte em encontrar um lugar legal e com preço bom pra fazer esse rolê. Na verdade não foi só sorte, a gente pesquisou e quando conheceu um povo que bateu a empatia fomos! E era longe viu? Fomos primeiro pra um município chamado Careiro, que pra cehgar lá fomos até o porto e pegamos um barco. Lá pegamos uma van e percorremos um bom caminho, uma hora mais ou menos, chegamos em um outro lugar e pegamos outro barco e mais uma hora ou mais de rabeca. Chegamos num hotel de selva, comemos um rango maravilhoso, descansamos um pouco e partimos com nosso querido guia o "Branco".
Nós no barco de novo, no meio do caminho simplesmente paramos para ver os botos. Muitos! Incrível! Eu fiquei emocionada, lindos, o rosa, o tucuxi. E mergulhamos lá mesmo onde eles estavam, uma água maravilhosa de nadar e eles de longe só sacando a gente.
Chegando sei lá onde (longe) paramos o barco e andamos uma pequena trilha pra chegarmos onde iríamos dormir, em redes!
Nosso guia era o máximo, seu jeito tímido, simples e que estava em casa no meio da floresta nos cativou. Ele entendeu nosso ritmo e nossas vontades e colocou como parte do programa o pôr e o nascer do sol, a gente voltava pro barco e ia pra água pra assistir... Sensacional!
Nosso guia era o máximo, seu jeito tímido, simples e que estava em casa no meio da floresta nos cativou. Ele entendeu nosso ritmo e nossas vontades e colocou como parte do programa o pôr e o nascer do sol, a gente voltava pro barco e ia pra água pra assistir... Sensacional!
Esse da foto foi o pôr do sol.
Bom, acho que cada um sentiu coisas diferentes naquela noite, aprendemos muita coisa sobre a Amazônia, sobre se virar na selva, sobre acampar (e olha que já havia acampado muito na vida), o vagalume gigante laranja é lindo. A lua estava cheia pra completar o clima. Mas algo que nunca vou esquecer são os sons da floresta a noite. Um barulhão, um barulho vivo, sons que dificilmente ouvimos puramente. Acho que durmi pouco, fiquei em transe, abria os olhos e via a copa das árvores láaaaaaa em cima, a luz da lua e ouvia aquela sonzeira. Durmi pouco, mas acordei renovada, assistimos o nascer do sol, fizemos uma caminhada na selva (aprendendo mais e mais) e depois voltamos.
Bom, acho que cada um sentiu coisas diferentes naquela noite, aprendemos muita coisa sobre a Amazônia, sobre se virar na selva, sobre acampar (e olha que já havia acampado muito na vida), o vagalume gigante laranja é lindo. A lua estava cheia pra completar o clima. Mas algo que nunca vou esquecer são os sons da floresta a noite. Um barulhão, um barulho vivo, sons que dificilmente ouvimos puramente. Acho que durmi pouco, fiquei em transe, abria os olhos e via a copa das árvores láaaaaaa em cima, a luz da lua e ouvia aquela sonzeira. Durmi pouco, mas acordei renovada, assistimos o nascer do sol, fizemos uma caminhada na selva (aprendendo mais e mais) e depois voltamos.
Não dá pra negar as saudades de uma água gelada e não vou mentir que voltando pro hotel de selva pedi uma coca gelada, mas só eu sei o quanto foi especial pra mim e quanto consegui pensar e me curar naquele dia...