colocando à prova todo o suposto conhecimento do Yoga em mim
irritação, ansiedade e tentativa de controle
velhos condicionamentos
polaridades e impulsividades que tanto fujo voltam em mim
buscando entender em vez de entregar
racionalizar no lugar de sentir
o velho óbvio
às vezes flui e fica leve
e quando pesa
pesa
as diferenças na frente ofuscam o bom
fazer bom uso dos bons encontros
não viver das paixões
nem triste nem felizes
segue o fluxo
eterno retorno? o que mais preciso aprender?
tudo de novo?
novo
novo é bom, é fértil
encontrar o plano de imanência
porque dói estar tão perto e tão distante anos, planos, sonhos
ilusão
não sou nada disso que me veem nas redes
tenho água também
já senti igual
não
não sou mais ela
crio outra
sou mercúrio líquido agora envelhecido
mais duro?
ou mais liso?
buscando a superfície lisa propícia ao desejo intensivo
não aquele que se frustra com cada desvio do desejo intencional
cada insegurança tola
você não tem ideia até onde eu iria
longe
agora
eterno retorno
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