quarta-feira, 23 de maio de 2012

O sentido das coisas e as coisas dos sentidos


Ah, difícil é ver isso tão bonito,
Ver o amor romântico e acreditar, sentir.
ou ao menos sonhar...
-acaba, muda, transforma, morre-

Absorvo a dor, mas ela já não fica mais, ela passa.
Digiro a triste história e engulo o amargo da desesperança.
-equilíbrio, atenção, anestesiamento natural-

Mais uma criança de 9 ou 12 anos aliciada pelo crime organizado.
E quem disse que o encaram como criança?
Sua sede de poder já o mostra como adulto para o mundo indiferente.
-sentido?onde?-

Aflore-me os sentidos às cotidianas coisas!
Que sinta. Que sofra diferente.
Não esse gosto amargo e esse pedacinho inflamado que ninguém se importa.
Que não se encontre sentido em nada,
-não busco-

Dê-me meus sentidos de volta,
Afete-me!
Não vejas mais essa armadura,
Desmonte-me!