quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Fragmentos de um texto em criação - rascunhos, auto-reflexão

Como cheguei nisso tudo? Por meio da autocura, de certa forma sempre me considerei forte mentalmente, mas o universo me proporcionou um corpo frágil que na infância tinha problemas em aceitar porque achava incompatível com o que eu sentia, a força interior era discordante da física e isso me trazia conflitos. E então comecei o exercício de auto investigação, que não é simples e não só prazeroso. Em alguns momentos da minha vida também achei que a mente ia sucumbir, pela tristeza e não aceitação de tanto sofrimento no mundo, tanta injustiça. No fim da faculdade (2006) fiquei bem doente, principalmente do corpo, mas a mente também já não andava bem. Comecei tentando a medicina convencional que só me fez piorar. Como sempre fui da leitura, muitos estudos vieram  e também as auto experiências. Quando buscando por um alívio mais sutil, espiritual, mas sem me identificar com nenhuma religião encontrei o Yoga. E o que o Yoga naturalmente proporciona a todas pessoas que estiverem abertas à experiência é uma percepção mais aguçada de si mesmo e do mundo. E aí vem tudo, você reconhecer a influência e o poder na natureza em si, buscar equilíbrio, entender melhor o funcionamento do seu organismo, da sua mente. Aí também vêm as consequências, às vezes não como gostaria, mas como são. Vem também uma força interior para mudar aquilo que não te cabe mais, te libertar de personagens que não te fazem bem e ao mesmo tempo te fortalecer pra lutar pelas coisas que você acredita.

É autoconhecimento, é auto amor, que expande e que você também quer espalhar pro mundo.

Praia Branca - novembro 2017